"Não me interessa nenhuma religião cujos princípios não melhoram nem tomam em consideração as condições dos animais." (Abraham Lincoln)



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Parabéns... porquê?

De que vale dar os “Parabéns” por um dia a quem se diz nosso amigo se, durante um ano inteiro não o vimos, não tivemos notícias, não ouvimos a voz, olhamos nos olhos, partilhamos sentimentos…

Será porque fica bem?

Será de facto assertivo dizer-se por telemóvel “Neste dia estou contigo”… para quê? Comigo em quê? Em oração? No coração? Em espírito?

E o resto dos outros 364 dias do ano: onde estiveste?

Sim! Nos outros 364 dias em que eu lutei pelos meus, lutei por Amor, lutei para não ver morrer, sofri que nem uma louca, chorei em desespero e desejei morrer tantas vezes quantas estiveste ausente, ou pelo menos nos momentos em que muitos me deram a mão mas eu via que nenhuma era a tua.

Agora pergunto: para quê dar-te os “Parabéns”?

Porque estás vivo? De saúde? a viver um palco de mentiras, de palavras vãs, sem quaisquer actos?

Sabes… já não lamento nada! Já perdi quem tinha para perder. Só me falta uma pessoa para que a minha vida deixe de ter qualquer sentido. Portanto, tu és daquelas que falta não me faz, que saudades não me causa e, pena… eu tenho pena de ninguém!

Fica com Deus!

2 comentários :

  1. Quem sabe se ao dar os parabéns não deixaria essa pessoa mais feliz? Quantas pessoas passam pela nossa vida e não chegam sequer a saber em que dia fazemos anos? Porque não fazê-lo em vez de escrever porque o não fez? E com que tristeza...

    ResponderEliminar
  2. Porque na maioria das vezes, quem se diz nosso amigo, amigo verdadeiro, nem sempre o é e para lhe responder, posso até acrescentar que deixar mais ou menos triste era igual... se durante um ano inteiro não fazemos parte do viver de alguém, que importância teremos por um dia, numa mensagem, numa só palavra?
    Porque é costume ou tradição?
    paralvras vãs...

    ResponderEliminar