Hoje deparei-me com uma notícia no Jornal “O Metro” que me deixou bastante pensativa!!Um cargueiro chinês chocou a alta velocidade com o maior recife de coral do mundo, situado nas águas australianas, que é inclusivamente considerado património natural da Humanidade. Este coral é tão grande que é facilmente visto da Lua a olho nu.
Ora, o capitão do cargueiro e o adjunto já foram detidos, enfrentam agora um processo crime na Austrália e as penas podem ir até 3 anos de prisão (se fosse em Portugal, levavam com a bela da coima e já está!! Que grandes defensores da natureza/animais que nós somos!)
O que é facto é que um recife de coral, com uma vida marinha espantosa, cheio de cores luminosas e desenvolvimento sustentado, está agora coberto de preto! Mais precisamente 3 km. de petróleo e os entendidos dizem que esta mancha vai levar perto de vinte anos a ser retirada. Vinte anos é muito tempo! A natureza regenera-se a si própria é verdade. Mas nós também não a temos ajudado muito.
Sei de um autor que disse qualquer coisa do género: quando a última maçã cair, o Homem vai-se lembrar que tem fome (se não é bem assim está perto). Mas a ideia não podia estar mais certa! E eu concordo plenamente.
Nós vivemos neste planeta, mas somos apenas “inquilinos”, e demasiadas vezes nos esquecemos disso. Precisamos de ar puro para respirar e dos frutos da terra para sobreviver, mas parece que os interesses económicos são maiores e a falta de humildade também!
Carla R.
Tem razão. O homem não entende que está neste mundo como peregrino, de passagem, e que não deve destruir o que cá encontrou antes pelo contrário deve deixar o seu sinal mas não um sinal de destruição. Força com a denúncia!
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
...a renda que pagamos por habitar este planeta, nunca pagará a reparação que precisará; para futuros inquilinos.
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