"Não me interessa nenhuma religião cujos princípios não melhoram nem tomam em consideração as condições dos animais." (Abraham Lincoln)



sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL!


Ainda que...

Ainda que não escrevas livros...
és o escritor da tua vida.

Ainda que não sejas Miguelangelo...
podes fazer da tua vida uma obra-prima.

Ainda que cantes desafinado...
a tua existência pode ser uma linda canção.

Ainda que não entendas de música...
a tua vida pode ser uma magnífica sinfonia.

Ainda que não tenhas estudado numa escola de comunicação...
a tua vida pode transformar-se numa reportagem modelo.

Ainda que não tenhas grande cultura...
podes cultivar a sabedoria da caridade.

Ainda que teu trabalho seja humilde...
podes converter o teu dia em oração.

Ainda que tenhas quarenta, cinquenta, sessenta ou setenta anos...
podes ser jovem de espírito.

Ainda que as rugas já marquem o teu rosto...
vale mais a tua beleza interior.

Ainda que os teus pés sangrem nas pedras do caminho...
o teu rosto pode sorrir.

Ainda que as tuas mãos conservem as cicatrizes dos problemas e das incompreensões...
os teus lábios podem agradecer.

Ainda que as lágrimas amargas percorram o teu rosto...
tens um coração para amar.

Ainda que não o compreendas...
no céu tens reservado um lugar...

Autor desconhecido

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008


Como não sei o que dizer ... deixo-te aqui AQUELE ABRAÇO e um poema do Mário Quintana que diz exactamente aquilo que pretendo: não sou muito boa de palavras mas quero que saibas que estou SEMPRE aqui para ti e SEMPRE que precisares de mim, ok?
Beijo grande miguita!


Eu queria trazer-te uns versos muito lindos

colhidos no mais íntimo de mim…

Suas palavras

seriam as mais simples do mundo,

porém não sei que luz as iluminaria

que terias de fechar teus olhos para as ouvir…

Sim! Uma luz que viria de dentro delas,

como essa que acende inesperadas cores

nas lanternas chinesas de papel!

Trago-te palavras, apenas… e que estão escritas

do lado de fora do papel… Não sei, eu nunca soube o que dizer-te

e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento

da Poesia…

como uma pobre lanterna que incendiou!


Mário Quintana